Carta Sobre a Tolerância

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Nesta obra, como em todas as outras, Locke anuncia e prepara o grande movimento do Iluminismo, que culminará com Voltaire. Locke distingue primeiramente as três ordens da força, da razão e da fé. Em seguida, afirma que todos os homens pertencem a dua s sociedades: a civil e a religiosa. O problema da intolerância resulta da confusão entre estes dois domínios: a sua confusão é prejudicial quer à saúde do corpo social como à busca da saúde individual. Cabe à força política impedir que interfiram, s em se preocupar com a saúde das almas nem da fé, sobre as quais o governo não tem qualquer direito. O poder do estado não saberia efectivamente estender-se além dos interesses temporais da sociedade está aqui um princípio cardinal da filosofia liber al, da qual Locke pode ser considerado fundador. Quanto às Igrejas, são instituições privadas, que não afectam em nada a colectividade. O Estado não pode intervir no seu funcionamento ou regulamentar os cultos a não ser que estes se revelem atentatór ios do direito das pessoas ou do bom caminho da sociedade. É o princípio da laicidade do estado que é aqui colocado, com uma nitidez sem precedentes. Em nome deste princípio, Locke reclama a igualdade de direitos para todos os cultos, sem diferença.

  Atributos

num_paginas:
160
ano_edicao:
2014
num_edicao:
1
data_lancamento:
02/12/2014
isbn13:
9789724416748
ean:
9789724416748
autor:
JOHN, LOCKE
editora:
EDICOES 70 (ALMEDINA)
encadernacao:
BROCHURA
peso:
0.190
altura:
21.000
largura:
14.000
comprimento:
1.000