a Sociedade Como Veredito

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Nenhuma identidade dada constitui necessariamente um modo de autoafirmação política», afirma Didier Eribon a certa altura de seu A sociedade como veredito. Eribon exerce aqui a colheita, em cada encontro, da história de estruturas sociais, de hierarq uias enraizadas e dos modos de dominação reproduzidos por essas mesmas estruturas e hierarquias. O autor de Retorno a Reims recupera o relato publicado em 2009 para extrair, do incômodo de sua publicação, a possibilidade de uma revisita mais profunda ao mundo operário de sua infância. Este novo retorno se configura por meio da sobreposição de um ensaio autobiográfico a uma genealogia das enunciações, cujo horizonte maior seria, por um lado, «restituir a multiplicidade dos pontos de vista» e, por outro, produzir uma «reapropriação teórica e política de si». É assim, generoso com as pluralidades e as dissonâncias — dos outros e de si mesmo —, que o autor navega ao lado das escritas de Pierre Bourdieu, Annie Ernaux e outros sujeitos de enuncia ções tensionadas, biograficamente emaranhadas, para compor um percurso de beleza e densidade admiráveis. Ao destacar que «a política inovadora é necessariamente uma política de si sobre si», Eribon apresenta um mapa para que se renove a análise de cl asses, de trajetórias e de identidades. Afinal, «não se rompe com a ordem estabelecida com uma vara de condão.

  Atributos

num_paginas:
320
ano_edicao:
2022
num_edicao:
1
data_lancamento:
05/12/2022
isbn13:
9786559980604
ean:
9786559980604
autor:
ERIBON, DIDIER
editora:
AYINE
encadernacao:
BROCHURA
peso:
0.420
altura:
18.000
largura:
14.000
comprimento:
2.000