Descrição do Produto

Este volume recolhe o texto da aula inaugural da cadeira de Semiologia Literária lido por Roland Barthes no Colégio de França em 1977. A despeito de sua extensão, trata-se de um dos textos mais intensos e mais radicais do autor. Numa linguagem cuja p olidez acadêmica sente-se, constante e latente, uma nota de velada ironia, Barthes denuncia na sua aula inaugural a astuciosa pluralidade do poder, cujo discurso da arrogância não é assumido apenas pelos porta-vozes do Sistema, mas no próprio mecanis mo da linguagem. Como "a língua implica uma relação fatal de alienação" na medida em que impõe coerções iniludíveis ao falante, Barthes não hesita em chamá-la de fascista, já que "fascismo não é impedir de dizer, é obrigar a dizer". Para ele, só a li teratura pode fazer "ouvir a língua fora do poder", por ser o lugar de eleição "das forças de liberdade", quando mais não fosse pelo exercício daquela "função utópica" que ela sempre escolheu exercer. Traduzido para o nosso idioma por Leyla Perrone-M oisés, a obra em sua edição nacional recebeu um prefácio em que, ao analisar-lhe o conteúdo e as implicações do texto, faz brilhantes observações sobre toda a obra de Roland Barthes.

  Atributos

num_paginas:
112
ano_edicao:
2017
num_edicao:
13
data_lancamento:
17/05/2017
isbn13:
9788531600296
ean:
9788531600296
autor:
ROLAND, BARTHES
editora:
CULTRIX (PENSAMENTO)
encadernacao:
BROCHURA
peso:
0.117
altura:
19.000
largura:
13.000
comprimento:
0.500