Religião e Estado no Brasil: Análise Histórico-constitucional
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Hoje parece difícil compreender que os padres católicos já foram considerados funcionários públicos, ligados à estrutura administrativa do Estado. Também soa estranho que a elite imperial do Brasil do século XIX, formada em sua maior parte por jurist as, tivesse o dever de manter um Estado recém independente e sua religião oficial, ao mesmo tempo em que estava preocupada em garantir liberdade religiosa e diferenciar os papéis da Igreja Católica e da Administração Pública ainda em formação. A pesq uisa que deu origem ao livro teve por finalidade contextualizar e resgatar os debates jurídicos em torno do processo de secularização do Estado brasileiro no século XIX. A investigação recaiu sobre temas caros à vida cotidiana em um período que antec edeu a questão religiosa de 1873, crise aberta entre o Estado e a Igreja Católica que passaria a engrossar o caldo cultural contra a Monarquia. Como em toda obra historiográfica, aqui são desfeitos pequenos mitos que permeiam o senso comum, como as i deias de que não havia liberdade religiosa no Império, a ideia de que o liberalismo não combinava com uma religião oficial ou a de que a forma republicana de governo não seria conciliável com uma religião oficial.
Atributos
- num_paginas:
- 152
- ano_edicao:
- 2023
- num_edicao:
- 1
- data_lancamento:
- 01/01/2023
- isbn13:
- 9786556277325
- ean:
- 9786556277325
- autor:
- ISSA, OBEID
- editora:
- ALMEDINA
- encadernacao:
- BROCHURA
- peso:
- 0.250
- altura:
- 23.000
- largura:
- 16.000
- comprimento:
- 0.800